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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Someone to watch over me- Ella Fitzgerald

There's a saying old, says that love is blind
Still we're often told, seek and ye shall find
So I'm going to seek a certain lad I've had in mind

Looking everywhere, haven't found him yet
He's the big affair I cannot forget
Only man I ever think of with regret

I'd like to add his initial to my monogram
Tell me, where is the shepherd for this lost lamb?

There's a somebody I'm longin' to see
I hope that he, turns out to be
Someone who'll watch over me

I'm a little lamb who's lost in the wood
I know I could, always be good
To one who'll watch over me

Although he may not be the man some
Girls think of as handsome
To my heart he carries the key

Won't you tell him please to put on some speed
Follow my lead, oh, how I need
Someone to watch over me

Won't you tell him please to put on some speed
Follow my lead, oh, how I need
Someone to watch over me

Someone to watch over me

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

meu


Tá tão difícil me mostrar forte, inalterável quando me sinto desmoronar por dentro.

Já faz tempo mas eu ainda sinto, eu ainda tô com ciumes. Eu queria pra mim. É chato sentir-se impune, sem oportunidade. Como queria ter dito o que queria dizer. Eu não quero viver remoendo isso, mas não quero deixar isso pra traz. Acho que ele está feliz. Deveria me consolar com isso, mas não consigo. Sinto que me falta um pedaço. Como se eu fosse apenas uma metade. Fui cortado fora e estou atirado em algum lugar. Perdido. Acho que sou um espelho, outras pessoas se olham através de mim, mantenho outros relacionamentos, mas aquela marca, aquela mancha está presente ali. Sabes quando oxida uma mancha no espelho. Nunca mais sai. Você perde aquele pedaço de espelho. Ainda dá para usar mas não vai te-lo em 100 %. Tô tentando deixar esta mancha de lado, mas não consigo. Se não posso te-lo, espero achar um reflexo que me faça esquecer desta mancha. Acabei de aumentar o tamanho da mancha. Sinto que isso me corroê. Não queria isso. Queria poder continuar o jogo mas sou previsível e não me rezeto.
Tem uma música que me vem a cabeça toda a vez que fico assim. É uma musica do Leone, acho que se chama 50 receitas, diz assim:
Eu respiro tentando encher os pulmões de vida
mas ainda é difícil deixar qualquer luz entrar
ainda sinto por dentro toda a dor desta ferida
mas o pior é pensar que isso um dia vai cicatrizar
eu queria manter cada corte em carne viva
a minha dor em eterna exposição
e sair nos jornais e na televisão
só pra ti enlouquecer, até você vir pedir perdão
Eu já ouvi 50 receitas pra ti esquecer
que só me lembram que nada vai resolver
porque tudo, tudo me traz você
e eu já não tenho pra onde correr.
O que me dá raiva não é que você fez de errado
Nem seus muitos defeitos nem você ter me deixado
Nem seu jeito fútil de falar da vida alheia
Nem o que eu não vivi aprisionado em sua teia...
O que me dá raiva são as flores
E os dias de sol são os seus beijos
E o que eu tinha sonhado pra nós...
São seus olhos e mãos e seu abraço protetor
É o que vai me faltar o que fazer do meu amor?...


O que fazer....

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A minha Dieta


Fazer uma dieta nunca é fácil mas é necessário, então um dia enquanto me olhava no espelho e comparava a uma foto de um ano atras resolvi fazer uma dieta. Afinal, a diferença era vista em forma rosasse-a nas minhas bochechas que não existiam.
Resolvi anotar este processo em meu diário. Adoro memórias póstumas..hehehe. Comecei assim:

-Querido diário, hoje resolvi começar uma dieta, preciso perder 8 quilos. Fui ao medico né, tô super empolgada com tudo afinal quando eu conseguir entrar naquele vestidinho preto vai ser um máximo..

1° dia da Dieta: uma fatia de queijo branco, um copo de Diet Shake, meu humor está maravilhoso, me sinto mais leve. Uma leve dor de cabeça talvez.
2° dia da Dieta: uma saladinha básica, algumas torradas e um copo de iogurte.. Ainda me sinto ótima. A cabeça dói um pouquinho mais forte mas nada que uma aspirina não resolva.
3° dia: Acordei no meio da madruga com um barulho esquisito, assutada pensei ser um ladrão, vi que na verdade era meu estomago, roncando de dar medo, tomei um litro de chá, fiquei mijando o resto da noite. PS: Nunca mais tomar chá de camomila a durante a madrugada.
4° dia da dieta: Não aguento mais salada, tô me sentido uma vaca mascando capim. Meu humor ta meio alterado mas acho que é pelo tempo, Minha cabeça tá feito um tambor. Janaina, minha colega de trabalho, resolveu comer uma torta alemã na minha frente, mas eu resisti. PS: Odeio Janaina.
5° dia da Dieta: Juro por Deus que se eu ver mais um pedaço de queijo branco na minha frente eu vomito. No almoço a salada parecia rir da minha cara, gritei hoje com um boy na recepção e com Janaina também. Preciso me acalmar e voltar a me concentrar. Comprei uma revista com a Gisele Bundchen na capa, minha meta, não posso perder o foco.
6° Dia: Tô um caco, não dormi nada a noite e o que dormi sonhei com um pudim de leite, acho que mataria hoje por um brigadeiro.
7° Dia: Fui ao médico hoje, emagreci 250gramas. Tá de sacanagem. Passei a semana toda comendo mato só faltando mugi e perder só isso. Ele me explicou que isso é normal, que mulher demora mais a emagrecer e ainda mais na minha idade, ou seja, o FDP ainda me chamou de gorda e velha. PS: Procurar outro médico.
8° dia da dieta: Fui acordada hoje por um frango assado, juro, ele tava na bera da minha cama dançando can-can. PS: O pessoal do escritório tá me olhando estranho. Janaina disse que estou parecendo o Jack do Iluminado. Será??
9° dia da dieta: Não fui trabalhar hoje, o frango assado voltou a me acordar, dançando a dança do ventre desta vez. Passei o dia no sofá vendo tv , acho que existe um complô cósmico mundial globalizado contra mim, pois todos os canais só passavam receitas. Todos canais só ensinavam a fazer torta de morango, salpicão ao molho cupieiro, sanduíche de rocambole, uma desgraça. PS: Comprar outro controle remoto, num acesso de raiva joguei o meu pela janela.
10° dia da Dieta: Eu odeio Gisele Bundchen, ponto final.
11° dia da Dieta: Chutei o cachorro da vizinha, gritei com o porteiro, o boy já não entra na minha sala, as secretárias encostam na parede quando eu passo. Será que eu tô um pouco atacada??
12° dia da Dieta: Sopa. PS: Nunca mais jogo pôquer com o frango assado. Ele rouba no jogo.
13° dia da Dieta: A balança não se moveu, movo nem meus olhos ,nada se move. Eu não perdi um misero grama. Com isso, comecei a rir sem parar, o médico assustado me aconselhou um psicologo ou será que foi um psiquiatra. Será que foi porque eu ameacei ele com um bisturi se não perdesse mais de um quilo naquela semana? PS: Não volto mais no medico, o frango acha que ele é um charlatão.
14° dia da Dieta: O frango me apresentou uns amigos, a Picanha é muito gente boa, a Torta é meio enfezada mas embora é um doce.
15° dia da Dieta: matei Gisele Bundchen e todas aquelas fotos de modelos magérrimas que tenho na minha casa. PS: O frango e os amigos estão um pouco bravos comigo. Comi um pedaço do senhor pão. Mas foi em legitima defesa ele me ameaçou com um pedaço de salame.
16° dia: Não estou mais de dieta. Aborrecida com o frango, comi ele junto com o pão e arrematei com a torta, ela era um doce.

A partir de hoje não estou mais em dieta. Agora é assim, tô na dieta da sopa, deu sopa eu como. E assim nunca mais fiz essas dietas horríveis.
By Marisinha     

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dispersão


Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.

Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...

Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.

(O Domingo de Paris
Lembra-me o desaparecido
Que sentia comovido
Os Domingos de Paris:

Porque um domingo é família,
É bem-estar, é singeleza,
E os que olham a beleza
Não têm bem-estar nem família).

O pobre moço das ânsias...
Tu, sim, tu eras alguém!
E foi por isso também
Que te abismaste nas ânsias.

A grande ave doirada
Bateu asas para os céus,
Mas fechou-as saciada
Ao ver que ganhava os céus.

Como se chora um amante,
Assim me choro a mim mesmo:
Eu fui amante inconstante
Que se traiu a si mesmo.

Não sinto o espaço que encerro
Nem as linhas que projecto:
Se me olho a um espelho, erro -
Não me acho no que projecto.

Regresso dentro de mim
Mas nada me fala, nada!
Tenho a alma amortalhada,
Sequinha, dentro de mim.

Não perdi a minha alma,
Fiquei com ela, perdida.
Assim eu choro, da vida,
A morte da minha alma.

Saudosamente recordo
Uma gentil companheira
Que na minha vida inteira
Eu nunca vi... mas recordo.

A sua boca doirada
E o seu corpo esmaecido,
Em um hálito perdido
Que vem na tarde doirada.

(As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que não sonhei!...)

E sinto que a minha morte -
Minha dispersão total -
Existe lá longe, ao norte,
Numa grande capital.

Vejo o meu último dia
Pintado em rolos de fumo,
E todo azul-de-agonia
Em sombra e além me sumo.

Ternura feita saudade,
Eu beijo as minhas mãos brancas...
Sou amor e piedade
Em face dessas mãos brancas...

Tristes mãos longas e lindas
Que eram feitas p'ra se dar...
Ninguém mas quis apertar...
Tristes mãos longas e lindas...

Eu tenho pena de mim,
Pobre menino ideal...
Que me faltou afinal?
Um elo? Um rastro?... Ai de mim!...

Desceu-me n'alma o crepúsculo;
Eu fui alguém que passou.
Serei, mas já não me sou;
Não vivo, durmo o crepúsculo.

Álcool dum sono outonal
Me penetrou vagamente
A difundir-me dormente
Em uma bruma outonal.

Perdi a morte e a vida,
E, louco, não enlouqueço...
A hora foge vivida
Eu sigo-a, mas permaneço...

.......................................
Castelos desmantelados,
Leões alados sem juba...
.......................................
                           Mário de Sá Carneiro
                                    (1890-1916)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tristeza

Termo muitas vezes usado de forma pejorativa e rotulante, possui como caracterização a falta de alegria.
Pode ser oriunda de diversos lugares, mas sempre ligado a sentimentos negativos.
As vezes acompanhada de raiva ou falta de interesse podendo ser geral ou sobre um determinado assunto. O dicionario Aurelio diz: s.f. Qualidade ou estado de triste. Vinda do termo Triste que diz:
adj. Falto de alegria ou contentamento: sempre foi um homem triste.
Desgostoso, penalizado, compungido: ficou triste com a morte do amigo.
Que provoca ou infunde tristeza; entristecedor: triste notícia.
Que revela tristeza: ar triste.
Desprezível, vil: ele fez um triste papel.
Obscuro, sombrio, lúgubre: casa triste.

A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade. Enquanto a depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros o que existe de pior em si.
A raiva existente na depressão é resultado da total falta de vitalidade e motivação. Existe também uma infantilização, onde o indivíduo induz o ambiente a ampará-lo e dedicar atenção exclusiva a ele. A depressão inibe a coragem de enfrentar os desafios; regride a busca do prazer e contamina o ambiente a sua volta.
Outro fator que fortemente desencadeia a tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o "não" torna-se desmotivante e abala a auto-estima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza.

É comum a tristeza ser descrita como algo amargo, ou como uma dor, ou como sentimento de incapacidade, ou ainda como algo escuro (trevas).
A tristeza pode vir de fora para dentro; quando é gerada por elementos que circundam o indivíduo; ou de dentro para fora; quando simplesmente surge por uma inadaptação do indivíduo ao meio.

E você está triste hoje? 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A força de uma frase

Olhando em um filme é comum ouvir a frase "Eu ti Amo". Mas, é falado tantas vezes de diversas formas que está caindo na banalidade.
Acho que dizer "Eu ti respeito" tem mais força que "Eu ti amo".
Fica mais honesto.
Praticamente o "Eu ti amo" substituiu o "Eu ti quero".

E assim outras palavras vão perdendo sua força.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

De um momento lembro-me.

 De um momento lembro-me.

E eu estava morto. Não sentia mais nada a não ser o frio. Um gosto amargo na boca lembrava-me ferro. Um odor vinha do escuro, algo que não sei explicar. Só sei dizer que era ruim.
Achei que morrer doía, mas senti algo parecido com um picão de agulha, você sabe que irá ser cravado, sentir a ponta adentrando a pele, mas aceita e depois adormece.
Quando a faca entrou na minha carne eu senti o gelo do metal e com isso meus músculos se contraíram e logo em seguida relaxei. Senti cada movimento da faca mesmo no momento em que ela foi tirada de mim.
Lembro-me de ter ouvido a frase: -“Isso é pra você não se meter a granfino seu James Bunda.” Logo em seguida eu apaguei.
Em um relance tentei ouvir o que acontecia a minha volta, mas mais parecia um sinal ruim de um radio transmissor antigo. Parecia estar dentro de uma bolha e às vezes ouvia gritos, mas ao mesmo tempo o vazio.  Era como se estivesse com os ouvidos semi fechados. Acho que apaguei logo em seguida.
Senti uma vibração que corria pelo meu corpo, como se meus nervos entrassem em colapso, meus músculos vibravam e meu corpo doía novamente. Não conseguia abrir meus olhos, mas ouvia uma voz familiar a dizer: -“Aguenta cara, não deixa a gente não. Força!”
Num impulso senti meu peito se encher de ar novamente e meu coração se acelerar bruscamente, parecia uma queda livre.
Acordei com o sol batendo em meu rosto vindo de uma veneziana da janela. Abri um olho e vi um relógio na parede frente à cama. Eram 09h36min da manha. Respirei e corri meus olhos pelo ambiente onde estava. Só vi um teto liso, portas de metal e cortinas, pensei estar morto e aquilo ser o necrotério, mas não era apenas o quarto 303 da ala sul do hospital Gloria.
Perguntei o que havia acontecido e uma voz veio de um canto escuro do quarto: -“Você não conseguiu morrer e veio para o hospital. Vamos cuidar de você”.
-Quem está ai? Viestes me buscar ou estas são memórias póstumas?
_Nem um nem outra, sou apenas um amigo que acompanha tua jornada, teu calvário. Estive presente mesmo quando querias estar sozinho e não ti deixarias nesta hora tão difícil. Tua mãe fora pra casa á alguns instantes atrás, teu pai foi levá-la. Teus irmãos estão na sala de espera, aguardando tua passagem.
- Então o senhor veio me buscar? Estou certo?
_Nem sim, nem não. Acho que eu não me apresentei me chamo Pockey.
-Que engraçado, adorava este nome quando criança.
_Eu sei. Escrevestes varias coisas sobre mim, algumas usando este nome. Não sabes tu, que era eu que ti dizia para escrever e assim me destes uma reputação de escritor internacional. Pockey Valentine, nome de presença.
_ Só posso ti dizer que o que aconteceu foi ruim e que não está na hora de partires. Mas depende de ti querer continuar.
-Como assim continuar. Se eu estou em um hospital é porque estou vivo. Já morri?
_Não morrestes nem estas vivo apenas paira sobre os dois lados.
-Eu não sinto dor, sinto-me bem!
_ Com o acontecido, você tem o direito a deixar seu corpo e voltar em outra encarnação. Você não teve todas as suas aprovações, mas não estava previsto sofrer um atentado para atormentá-lo.
-Então quais são minhas opções?
_Isso eu gosto em você, esta tentativa de tomar as rédeas da própria vida. Então vamos direto ao ponto. Sua primeira opção é desencarnar desta vida e se preparar para assumir outra ou continuar essa da onde esta.
 -Isso está muito fácil, quais são as conseqüências das escolhas? Não quero tomar decisão sem saber o que acontecerá.
_Você não notou que não pode saber de tudo que vai acontecer. Tem coisas que nem nós conseguimos prever. O mundo está em constante movimento não temos como predefinir o fim tendo tantas encruzilhadas para passar durante o caminho. Diga-me como é a vida de você hoje.
-É uma vida boa. Tenho trabalho, família, problemas, amor, momentos de paz e de agonia, saúde e doença. Acho que está equilibrado. Como será está nova vida?
_Não sei. Só sei que será diferente. Você está disposto a deixar os problemas pra trás e ter uma segunda chance?
-É tentador. Mas, não posso deixar quem me ama de lado. Eles precisam de mim.
_Mesmo você sendo gay, preconceituoso consigo, sendo errôneo e falho perante a sociedade? Não esqueça que a vida pode ser nova e poderás vir totalmente do outro lado da moeda.
- Não acredito que as coisas acontecem por acaso. Sei que se estou aqui é porque tenho algo a fazer e quero fazer. Quero aceitar a cruz que me deram para carregar e tenho Deus pra me guiar e guardar.
_ Deus. Nosso pai. Ajudai este irmão, que ele consiga manter-se no caminho do bem, que seja vencedor a teus olhos semeando a compaixão divina. Amém.  Que assim seja meu filho. Assumiras teu destino e daqui em diante farás teu caminho buscando nas raízes do teu sangue as marquises do teu novo EU.
-Amém.
-Seguiras comigo companheiro?
_Não, vim ti buscar para meu lado. Mas estarei perto quando for à hora.
-Obrigado.
_Não me agradeça. Eu apenas não estou entre os vivos, por enquanto.
-Espero vê-lo novamente. Adorei-te como companheiro na jornada d’Alma.
_ Apenas durma e não saia hoje.
No mesmo instante apaguei. Com a cabeça cheia, mas coração tranqüilo.
Acordei com uma luz sobre meu olho esquerdo, mas desta vez era o médico verificando minhas pupilas e me dizendo: “Boa Noite, bem vindo, teu regresso é aguardado”.
No momento sorri e notei que viver dói.
Ouvi risos ao meu redor. Era minha família que me aguardava. Todos estavam com os olhos injuriados.
-“Deixem pra chorar quando eu me for, creio que não será desta vez. Rsrsrs”
Todos riram de felicidade.
Eu nunca falei nada sobre o que me aconteceu, só sei dizer que fui esfaqueado e tive duas semanas em coma, pelo que foi me dito. Creio que um dia encontrarei novamente aquele que veio me buscar. Mas, ele sabia que eu não podia ir, ainda há coisas que só eu posso fazer, foram incumbências dadas a mim e a ninguém mais.
Farei o melhor possível. Mesmo não sabendo como deve ser o melhor e o pior. Vamos arriscar.
  
   
                                                                                                              Dionathan Amaral
                                                                                                              Outubro de 20 10.

   



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Oração de São Francisco de Assis


Uma das mais conhecidas traduções para a língua portuguesa desta oração é:
Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a .
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!

Prière de Saint François d'Assise


Belle prière à faire pendant la Messe
Seigneur, faites de moi un instrument de votre paix.
Là où il y a de la haine, que je mette l’amour.
Là où il y a l’offense, que je mette le pardon.
Là où il y a la discorde, que je mette l’union.
Là où il y a l’erreur, que je mette la vérité.
Là où il y a le doute, que je mette la foi.
Là où il y a le désespoir, que je mette l’espérance.
Là où il y a les ténèbres, que je mette votre lumière.
Là où il y a la tristesse, que je mette la joie.
Ô Maître, que je ne cherche pas tant à être consolé qu’à consoler, à être compris qu’à comprendre, à être aimé qu’à aimer, car c’est en donnant qu’on reçoit, c’est en s’oubliant qu’on trouve, c’est en pardonnant qu’on est pardonné, c’est en mourant qu’on ressuscite à l’éternelle vie.
La Clochette, n° 12, dec. 1912, p. 285.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ponto de Vista

  Num dia desses, enquanto assistia um programa entrevistas da TV americana, ouvi o simples comentário:
“- Diversidade sexual é o que está na moda, por isso tem tantos gays pelo mundo.”
Como resultado a plateia riu, mas isso não foi um comentário de humor, vulgo deboche, apenas um comentário sobre o real.
    Fiquei pensando, quando essa moda pegou? Mas ai é que esta o problema, a moda não pegou apenas os gays estão sempre atualizados na moda.
Acho que podemos dizer que tudo se inicia em meados dos anos 70. Vida Hippie, sexo, drogas e rock 'n' roll. Acho que depois a frase se atualizou para Sexo, drogas e cinta liga, mas isso não vem ao caso. O caso é que foi nesta época que se buscava a liberdade, a autonomia pessoal, o estilo alternativo que no caso totalmente esquerdista aos padrões.
    Foram muitos problemas, muitas frentes para representar mas hoje já estamos em um patamar melhor. Já existem leis para reconhecimento como contra a homofobia, para o casamento gay (em alguns países) e tantas outras que estão em voga dentro dos trametes judiciais.
    Sobre esses momentos iniciais onde se dizia ser uma doença mental ter uma vida sexual com o mesmo sexo, eu não estava lá para assistir ou então em alguma frente de rebelados anarquistas, apenas sei o peso que isso tem sobre a minha vida. É como a guerra da independência sabes, nós não estávamos lá nas margens do Ipiranga, mas sabemos qual foi o grito que ele deu e o seu resultado.
    A meu ponto de vista vejo que falta uma melhor preparação das pessoas para aceitar a posição do outro. Você não é gay então não se meta se o outro é, pois os gays não vão ficar lhe chamando de heterozinho na rua quando passares mas você vai chama-lo de bichinha. Vai fazer isso com uma pessoa que nem conhece, não sabe nada da vida dele (a), mas mesmo assim vai fazer isso.
    Planejamento é uma saída. Sou fidedigno ao ditado: È de pequenino que se torce o pepino. Se as crianças forem educadas a aceitar o homossexualismo como uma coisa normal, presente e do cotidiano, vai acabar o preconceito pois tanto um casal gay como um hétero vai ter o mesmo peso na sociedade e não visto como algo fora do comum. Não será mais um extra terrestre que introduziu um microchip no cérebro do individuo e ele por assim dizer se desmunhecou todo.
    A vida é um constante crescimento, é um avante diário então não pare no tempo. Recicle-se.      

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

ponto de vista

Dizem alguns que “o amor é cego”. Mentira! Concordo que a paixão seja cega. 
O amor é no máximo míope


Quando estamos apaixonados não conseguimos ver nada além de sexo bom, sexo bom e orgasmos bons. Nada mais importa… 
                          Já o amor é bem menos interessante.

Conseguimos ver os defeitos do amado e ainda aceitá-los. 
         Viu como a teoria tem sentido. 
                                             É miope e pronto!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

meu ponto de vista

   Definições transcorridas através de varias temáticas podem ser observadas em nosso cotidiano, translúcidas e licitas. É necessário só que se disponibilize a analisar os fatos e argumentos colocados no dialogo.
   Dialogo é uma coisa tão importante que deveria ser colocado como um dos sentidos do ser humano, ou quem sabe, ser colocado como uma das maravilhas do mundo, pra que assim fosse valorizado.
Tudo se conclui com diálogos mesmos que indiretos, mas com certeza haverá dialogo para alguma resolução em questão.
   A coisa ta tão diferente hoje em dia. As pessoas já não são mais as mesmas.  A criação possui o mesmo fundamento, mas é aplicada de tantas formas diferentes que isso denota uma desvalorização dos pilares que sustenta tudo que somos hoje.
   As pessoas já não tentam mais serem tão corretas como tentavam nossos antepassados.
   Há algumas décadas atrás era possível ver uma família unida em volta de um radinho para ouvir um locutor boêmio doando seu dom. Existia também muito mais respeito pelo direito.
   Acho que tudo começou a mudar quando a televisão entrou e estragou com tudo.  A Tv “esculhambou” com o mundo.
   Já hoje é visto este período como fora de contexto, desnecessário, no popular cafona.
   Agora vemos pais na televisão vendo novelas dramáticas, filhos em notebooks viajando no mundo cibernético, totalmente desvencilhado do seio familiar. E assim encontramos mais revoltas e revanchismos.
   As pessoas estão muito diferentes, parece que estão ressabiadas, estão receosas em dizer que gostam, em dizer o que sentem de verdade. Ficam enrolando, deixando pra depois, dizendo que estão muito ocupados e não tem tempo de serem francos.
   Quando notam, se dão de conta que não dá mais, não tem mais oportunidade, o tempo passou e você não disse o que estava entalado, o que tinha guardado em seu peito.
   É muito triste uma pessoa descobrir que você gosta dela só depois que ela não está mais em sua vida.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

chaves da Vaguidão

Era um bar da moda naquele tempo em Copacabana e eu tomava meu uísque 
em companhia de uma amiga. O garçom que nos servia, meu velho conhecido, 
a tantas horas se aproximou:
- Não leve a mal eu sair agora, que está na minha hora, mas meu colega ali 
continuará atendendo o senhor.

Ele se afastou, e eu voltei ao meu estado 
de vaguidão habitual. Alguns minutos
 mais tarde, vejo diante de mim alguém
 que me cumprimentava cerimoniosamente com um movimento de cabeça:
- Boa noite, Dr. Sabino.

Era um careca, de óculos num terno preto 
de corte meio antigo. Sua fisionomia me
 era familiar, e embora não o identificasse assim à primeira vista, vi logo que devia 
se tratar de um advogado ou mesmo desembargador de minhas relações, do
 meu tempo de escrivão. Naturalmente disfarcei como pude o fato de não estar
 me lembrando de seu nome, e me ergui estendendo-lhe a mão:
- Boa noite, como vai o senhor ? Há quanto tempo! Não quer sentar-se um pouco?
Ele vacilou um instante, mas impelido pelo calor de minha acolhida, acabou 
aceitando: sentou-se meio constrangido na ponta da cadeira e ali ficou, erecto,
 como se fosse erguer-se de um momento para o outro. Ao observá-lo assim de 
perto, de repente deixei cair o queixo: sai dessa agora, Dr. Sabino! Minha amiga 
ali ao lado, também boquiaberta, devia estar achando que eu ficara maluco.
Pois meu desembargador não era outro senão o próprio garçom –
 meu velho conhecido! – que nos servira durante toda a noite e que havia 
trocado de roupa para sair. (...)

                 Fernando Sabino. A falta que ela me faz.
                4.ed. Rio de Janeiro. Record, 1980.p.143-4

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sabe-se lá

E ele não me disse o que procurava ou entao o que gostaria de sentir com todas aquelas formas de exibicionismo mas, mesmo assim, tive um preludio e demonstrei o que queria. Fiquei a me deixar levar pelo solto som que a electro music fazia. Não sei que som era, ou se era o ludico que dominava meu interior a ponto de explodir em uma levada da swingueira. Sei que algo intrínseco gritava e eu fingia não ouvir. Eu quis o levar , porém ele não quis ser levado. Entao, deixei que o rumo se proceguisse. Não sei se fiz certo. acho que para o momento e lugar errado não foi.
É bom desconfiar dos bons elementos, pois os maus nós já sabemos que não vão fazer o certo e já vamos preparados, sem direito a desculpas. Porque que ele é assim? porque ele fez isso? não imagino.
E assim eu me encontrei olhando para o teto do quarto pensando, será que não deveria ter agarrado ele, ter demosntrado que não iria deixa-lo ir sem ser meu. Mas não fiz, mas tô pronto, mesmo não sabendo para quê.
    Bons ventos retornarão, trarão-o consigo.

...

"Por que ver é permitido
e sentir é perigoso."
Caio Fernando Abreu.
Que tinha saído sem vontade, estava na cara. Chovia e deschovia, e ainda sempre tem toda aquela tensão de provas e realidades. Eu realmente me perco nessas situações, e nem festa de ogum, pão sagrado e benzedera deu resolvição, palavra que eu resolvi resolver inventar, pra dar mais sentido a uma dor que eu quis que fosse só minha.
Bom, então eu saí, enfim, os meninos iam tocar e eles tocam, e eu também precisava de sair, mesmo sem ter feito nada e sem perceber o quanto que o deschovia me irritava, cheia de idéias e entrevistas pra monografia, cheia de idéias pra prova do museu, cheia de idéias mas todas elas num baralho que eu confundo, que eu me hibridizo, que acontece, eu sei, que acontece.
Mas eu saí de casa, bebi um pouco, tinham pessoas coloridas, além de um monte de amigos que valem a pena rever vira e mexe. Era uma cor que me desarmou de cara e eu fiquei assim, nessa desnudez absurda, até que me deu fome.
Eu comprei um caldo de feijão que foi pretexto.
Depois dele eu já me vejo hoje, escrevendo tudo.
Eu tento dizer algo melhor do que eu te vejo, girando, com tantas cores, e eu me senti naquela paz devagar de quando se tem tempo de ter paz, eu pensei em dizer, fica, vai ficando, fica aí, de um jeito quase mais sincero, ou tentar te descrever sem essa coisa de remendo, de tipos, mas você era tão estranho e agora não desgruda da minha cabeça, e eu penso que é praga, que é algo que tem em pessoas coloridas, mas eu descobri que na verdade é só porque você tem um monte de coisa que eu gostaria de saber, mas que não fosse piegas ou que escorresse mel disso. É um pensamento e eu ia dizer, mas eu não digo essas coisas. Eu fico encarando mesmo, com esse olhar remendado. Em preto e branco.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cafuçu

Cafuçu. Neologismo criado neste corrente século para designar alguns exemplares rústicos de homens. E seguiu o inevitável destino de toda palavra nova, caiu na banalização. Como resultado, cafuçu passou a ser qualquer um, só depende de quem chama. O que é uma injustiça, justiça seja feita. Tem gente que fala e não sabe nem do que se trata. Embarca no modismo engraçado da expressão e tome adjetivação cafuçônica.

É injusto porque cafuçu tem um valor que passa longe da trivialidade. Com grande disposição e competência sexual, é um tipo sociológico de grande utilidade pública. Rígidos com palavras e doces como amantes, não costumam deixar mulheres carente na mão - literalmente. A corrente de prata (?) no pescoço, logo estabelece o filo dessa espécie masculina. Uma liturgia de consagração. Se ficar na dúvida, dá para arrematar a certeza observando outras peças na indumentária: bermuda estampada ou jeans (desbotada), camiseta regata, sapato coyote, Ray-ban aviador made in Dantas Barreto. Seja usado tudo junto ou separado. Cafuçu de verdade não tem pudor.

De aspecto físico, bigode afinado, cabelo com algum efeito de (bom) gosto duvidoso e um corpo bem trabalhado. Fruto de um trabalho muscular de todo santo dia, o físico arremata suspiros. Sarado é redundância, é algo próximo a malicioso. O braço então, é chave de prisão perpétua, sem direito a banho de sol. O membro superior também é o responsável em tirar a carteira e o celular e colocar em cima da mesa do bar. Dono hábitos rudes e de refinamento algum, no ônibus, por exemplo, não se intimida em ouvir suas músicas em um volume coletivo. No bufê de festas, é o primeiro a descobrir a porta entre a cozinha e o salão, e oferece propina ao garçon em troca de um "atendimento especial".
Existem em todas as profissões, acredite. Muito embora, em alguns ofícios é barbada encontrá-los: motoboy, jogadores de futebol, entregadores em geral, garçons, caixas de supermercados, policiais, bombeiros, instrutores de auto-escola, músicos de banda... a lista é longa. Em linhas gerais, é o trabalhador braçal, que sabe trocar uma lâmpada, um botijão de gás, pintar uma parede. “Um homem não para conversar, mas para levar para a cama e resolver seus problemas”, simplifica uma amiga. Já uma outra, profunda conhecedora da alma humana, também tenta definir. “Cafuçu é aquele sujeito que não tem muito requinte intelectual nem disposição financeira. Tampouco liga para moda. Mas que te leva no forró e te faz sentir mulher”.

Alguém já disse que a humanidade se divide entre os que usam e não usam guarda-chuva. Eu vou além, acho que, na verdade, as pessoas se distinguem quando assumem que gostam de um cafuçú e quando mentem. Afinal de contas, cafuçu é irresistível porque põe a boca em tudo.

                                                                                                                   Eduardo Sena

domingo, 18 de julho de 2010

Tiziano Ferro - Imbranato

musica

Sere Nere

Ripenserai agli angeli
Al caffè caldo svegliandoti
Mentre passa distratta la notizia di noi due
Dicono che mi servirà
Se non uccide fortifica
Mentre passa distratta la tua voce alla tv
Tra la radio e il telefono risuonerà il tuo addio

Di sere nere
Che non c'è tempo
Non c'è spazio
E mai nessuno capirà
Puoi rimanere
Perché fa male male
Male da morire
Senza te
Senza te
Senza te

Ripenserei che non sei qua
Ma mi distrae la pubblicità
Tra gli orari ed il traffico lavoro e tu ci sei
Tra il balcone e il citofono ti dedico i miei guai

Di sere nere
Che non c'è tempo
Non c'è spazio
E mai nessuno capirà
Puoi rimanere
Perché fa male male
Male da morire
Senza te

Ho combattuto il silenzio parlandogli addosso
E levigato la tua assenza solo con le mie braccia
E più mi vorrai e meno mi vedrai
E meno mi vorrai e più sarò con te
E più mi vorrai e meno mi vedrai
E meno mi vorrai e più sarò con te
E più sarò con te, con te, con te
Lo giuro

Di sere nere
Che non c'è tempo
Non c'è spazio
E mai nessuno capirà
Puoi rimanere
Perché fa male male
Male da morire
Senza te
Senza te
Senza te
Senza te

Noites Escuras

Você pensará novamente nos anjos,
No café quente despertando você,
Enquanto passa distraída a notícia de nós dois.
Dizem que vai me servir pra alguma coisa,
Se não mata, fortifica.
Enquanto passa distraída a sua voz na TV,
Na rádio e o telefone ressoá o seu adeus.

De noites escuras
Que não há tempo,
Não há espaço
E ninguém nunca entenderá.
Você pode ficar aqui,
Porque faz mal, mal,
Mal de chegar a morrer
Sem você
Sem você
Sem você.

Eu pensarei novamente que você não está aqui,
Mas me distrai a publicidade.
Entre os horários e o tráfego trabalho e você está
Entre a varanda e o interfone, dedico a você meus problemas.

De noites escuras
Que não há tempo,
Não há espaço
E ninguém nunca entenderá.
Você pode ficar aqui,
Porque faz mal, mal,
Mal de chegar a morrer
Sem você.

Combati o silêncio falando por cima dele
E amenizei a sua ausência só com meus braços.
E mais você vai me querer e menos você me verá,
E menos você vai me querer e mais estarei com você.
E mais você vai me querer e menos você me verá,
E menos você vai me querer e mais estarei com você.
E mais estarei com você, com você, com você,
Eu juro.

De noites escuras
Que não há tempo,
Não há espaço
E ninguém nunca entenderá.
Você pode ficar,
Porque faz mal, mal,
Mal de morte
Sem você.
Sem você.
Sem você.
Sem você.

musica


Ne me quitte pas, Il faut oublier,
tout peut s'oublier qui s'enfuit deja.
Oublier le temps des malentendus
et le temps perdu a savoir comment.
Oublier ces heures qui tuaient parfois a coups de pourquoi
le coeur du bonheur
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Moi je t'offrirai, des perles de pluie venues de pays
ou il ne pleut pas
Je creusrai la terre jusqu'apres ma mort
pour couvrir ton corps d'or et de lumiere
Je f'rai un domain ou l'amour sera roi
ou l'amour sera loi ou tu sera reine.
Ne me quitte pas
Ne quitte pas
Ne me quitte pas Je t'inventerai
Des mots insensés que tu comprendras
Je te parlerai De ces amants-là
Qui ont vue deux fois Leurs coeurs s'embraser
Je te racontrain L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
On a vu souvent Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux Il est paraît-il
Des terres brûlées Donnant plus de blé Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler Je me cacherai là
A te regarder Danser et sourire
Et à t'écouter Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
(Edith Piaf)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ridiculo

Já não se fazem pessoas como antigamente.

Acho que o problema é o Ibope, as pessoas tem que estar sempre na crista da onda.

Nem que pra isso, tenham que se ridicularizar.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Hino dos Malucos (Rita Lee)

Por favor, fiquem de pé para a execução do hino.

Nós, os malucos, vamos lutar
Pra nesse estado continuar
Nunca sensatos nem condizentes
Mas parecemos super contentes
Nossos neurônios são esquisitos
Por isso estamos sempre aflitos
Vamos incertos, Pelo caminho
Nos comportando estranhos no ninho
Quando a solução se encontra, um maluco é do contra
Mas se vai por lado errado, um maluco vai do lado
Malucos, a nossa vida é dar bandeira
ligando a luz da cabeceira,se a água pinga na torneira
Malucos, a nossa luta é abstrata
já que afundamos a fragata,
mas temos medo de barata
Nós, os malucos, temos um lema
Tudo na vida é um problema
Mas nunca tente nos acalmar
Pois um maluco pode surtar
Os nossos planos são absurdos
Tipo gritar no ouvido dos surdos
Mas todo mundo que é genial
Nunca é descrito como normal
Quando o papo se esgota,
um maluco é poliglota
Mas se todo mundo grita,
um maluco se irrita
Malucos, somos iguais a diferença
e todos temos uma crença:
seguir a lei jamais compensa
Malucos, somos a mola desse mundo,
mas nunca iremos muito a fundo
nesse dilema tão profundo
Malucos, a nossa vida é dar bandeira,
ligando a luz da cabeceira,se a água pinga na torneira
Malucos, a nossa luta é abstrata,
já que afundamos a fragata,
mas temos medo de barata